DESCULPE O TRANSTORNO, PRECISO FALAR DA BLAIR.


Eu a conheci no colégio. Essa frase pode parecer romântica se você imaginar aquelas cenas de filmes onde eu esbarraria com ela em um dos corredores. Mas o corredor em questão eram as calçadas que dividiam a Constance Billard School for Girls e a St Jude School for Boys. Ela namorava. Ela namorava o meu melhor amigo. Eu os via juntos todos os dias. E ela sempre estava lá. Maldosamente linda. Intácta. Nunca vou me esquecer.

Quando ela andava, as meninas a seguiam. Todo mundo queria ser igual a ela. Os olhos, sempre imensos e castanhos, deixavam claro que ela fazia totalmente ideia do que estava fazendo. Foi paixão à primeira vista. Infelizmente, não só pra mim.

Frequentávamos os mesmos lugares. Morávamos no Upper East Side. Passávamos dias fazendo o que mais gostávamos de fazer em comum, vingança. Não deixávamos nada passar, era incrível a nossa conexão.

No dia de seu aniversário nós estávamos conversando na varanda, e ela perguntou se eu gostava dela. Eu pedi para que ela definisse gostar. Mas, estava claro que eu gostava. Eu estava apaixonado. Isso nunca tinha acontecido comigo antes. 

O Nate, meu melhor amigo, não sabia o tesouro que tinha nas mãos. Ele estava prestes a perdê-la e nem se importava com a situação. Eu me importava. Eu queria o bem dela.
Até que um dia, ele tropeçou e ela abriu as asas para voar. Felizmente estávamos juntos, no Victrola. A música que tocava era "With Me", do SUM 41. Eu não a reconheci, de um jeito bom. Ela tirou a roupa e dançou para mim no palco como se não houvesse amanhã. Foi lindo. Eu me apaixonava mais a cada segundo daquele dia.

Quando eu achava que não podia melhorar, aconteceu. Ficamos juntos para primeira vez no banco de traz da minha limusine. Foi o terceiro melhor momento da minha vida. O segundo foi o nosso casamento. E o primeiro, o nascimento do nosso filho Henry, a minha maior prova de amor.

Durante o nosso relacionamento, nós terminamos várias vezes, eu poderia passar horas e horas falando da nossa trajetória até aqui. Mas o que importa, é que nós sempre voltamos porque fomos destinados um para o outro. Eu sabia disso desde o começo. Eu posso dizer que eu tive um final feliz e eu espero que todos possam um dia, sentir isso. 

E para o amor da minha vida, a frase que eu sempre digo: Da próxima vez que você se esquecer que é Blair Waldorf, lembre-se que sou Chuck Bass e amo você.

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